Champions League - Barcelona 7 x 1 Bayer Leverkusen: Massacre e mão cheia do gênio Messi

06/03/2012 19:14

Champions League -  Barcelona 7 x 1 Bayer Leverkusen: Massacre e mão cheia do gênio Messi

 

No dicionário da nossa vasta língua portuguesa, a palavra gênio, entre outros significados, quer dizer grande talento inato. Mas a aludida palavra possuí outros significados que coadunam com a genialidade de Messi, como aptidão, disposição natural e vocação. Arrisco-me a dizer que faltam significados para a palavra quando esta é empregada para qualificar o talento de “La Pulga”. Impressionante!

O craque argentino, que já é um colecionador de hat-tricks, marcou cinco gols na partida que valia classificação para as quartas de final da Liga dos Campeões. Com a mão cheia de hoje, Messi tornou-se o recordista de gols marcados numa única partida da Liga. Inacreditável!

Vale lembrar que dois desses quatro gols foram de cobertura, após dois lançamentos primorosos, sendo o primeiro de Xavi e o segundo de Fábregas. O jogador argentino, o mais letal depois de Pelé, joga um futebol monstruoso com simplicidade, tranqüilidade e extrema eficiência. Com a goleada o Barça chegou a 50 partidas invicto no Camp Nou.

Na parte tática, teoricamente, o time de Guardiola veio postado num 4-3-1-2, afinal o treinador tinha os desfalques de Puyol, Thiago Alcântara, Villa e Sanchéz. Já o Bayer veio postado num 4-4-2 à inglesa, com duas linhas de quatro e dois na frente. Esse foi o desenho tático da partida:

 

 

Barcelona, na teoria, num 4-3-1-2, com Iniesta quase como um ponta esquerda, Fábregas na ligação e Messi livre com Pedro na frente. Leverkusen em duas linhas de quatro que dificultaram a articulação do time, visto que Renato Augusto estava muito aberto pelo flanco direito.

 

 

Na verdade, esse time de Pep Guardiola joga num 2-8-0. Tirando os dois zagueiros, o resto do time, quando este se encontra no ataque, não possuí posição fixa, o que aumenta consideravelmente o volume de jogo ofensivo da equipe. Realmente estamos diante de um carrossel, sendo este muito mais vitorioso do que sua maior inspiração, que é a Holanda de 1974.

Iniesta foi praticamente um ponta esquerda, Daniel Alves quase um ponta direita, Busquets eficaz como sempre, Xavi e Fábregas cerebrais e Messi, como sempre, espetacular! O interessante é que nesse Barcelona não tem essa de jogar com ponta ou centroavante. Sua filosofia de marcação circunstancial e de posse bola faz com que a equipe explore todos os espaços do campo, com todos seus jogadores. É essa completude sistemática que tanto encanta quem ama o futebol. Será que tem time para parar esse Super Barça? Deixe seu comentário!

 

 

 

 

                                                                                                               Victor Lamha de Oliveira

 

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