JOGOS HIPOTÉTICOS: BRASIL CONTRA ESPANHA E ALEMANHA

19/10/2012 17:13

 

Olá amigos! Publiquei na página do Painel Tático no Facebook e no Grupo Discussão Tática, também no Facebook, dois questionamentos de como seriam os duelos desse “novo” time de Mano Menezes contra Espanha e Alemanha, seleções consideradas as melhores do mundo no momento. A intenção do questionamento foi justamente suscitar o debate, sendo o assunto tratado com muita propriedade pelos amantes de análises táticas no Facebook.

Como o resultado foi legal, além de ser um interessante exercício para a imaginação, trouxe para o Painel, e para os eventuais leitores que não acessam o Facebook, o questionamento que fiz para os amigos do Grupo Discussão Tática. Vale a pena ler, imaginar e, se quiser, deixar seu comentário e continuar o debate por aqui. Os amigos do Grupo, que comentaram no Facebook, também estão convidados a novamente deixarem suas opiniões. Espero que gostem! Abraço!

 

 

Brasil x Espanha: O duelo dos sonhos

 

Ontem assisti Espanha 1 x 1 França e me decepcionei com a Fúria. Não vi aquela marcação eficaz no campo do adversário, a movimentação não demonstrou nada de anormal e, no segundo tempo, deixou a França jogar por quase toda etapa. Lembrando que a França não está bem, jogando num 4-3-3 pálido, óbvio em seus propósitos táticos. Imagine que hoje, em campo neutro, o 4-6-0 brasileiro (criatura) enfrentasse o 4-6-0 espanhol (criador), num duelo esperado por todos no futebol mundial. O que você acha? Venceria esse Brasil atual de Mano Menezes, com Kaká entre os jovens ou venceria a atual campeã mundial e sua geração brilhante? Vejo a geração espanhola, bi campeã européia e campeã mundial, perdendo o fôlego, um pouco do brilho. O que resta é um enorme padrão tático, afinal a Espanha vem jogando dessa forma e praticamente com os mesmos jogadores desde 2006, mas o toque de bola está enfadonho e pouco objetivo, sendo que o nível de pressão da marcação caiu muito. O Brasil, ao contrário, tem juventude e talento, porém não tem um time, uma equipe no aspecto coletivo, vivendo de um ínfimo padrão tático. Desconsiderando as contusões, escalei os prováveis titulares desse duelo. Qual seria seu placar? (Publicado no Facebook no dia 17/10/2012)

 

4-6-0 brasileiro (criatura) x 4-6-0 (espanhol): padrão tático e peso das conquistas atuais fizeram a maioria, através do Facebook, apostar na Espanha.

 

 

 

Brasil x Alemanha: A revanche de Mano Menezes

 

Alemanha e Brasil se enfrentaram pela última vez no dia 10 de agosto de 2011, em Stuttgart.  No primeiro duelo entre Löw e Mano, o alemão levou a melhor com sua equipe vencendo por 3x2.  Essa foi a ficha técnica da partida:

 

Alemanha: Neuer; Träsch, Hummels (Boateng), Badstuber e Lahm; Schweinsteiger (Rolfe), Kroos, Götze (Cacau) e Müller, Podolski (Schurrle) e Mario Gómez (Klose).

 

Brasil: Júlio César; Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos (Luiz Gustavo); Ralf, Ramires e Fernandinho (Paulo Henrique Ganso); Robinho (Renato Augusto), Pato (Fred) e Neymar.

 

Gols: Alemanha (Schweinsteiger, Götze e Schurrle. Brasil (Robinho e Neymar).

 

Na oportunidade, o Brasil jogou numa espécie de 4-3-3 com três volantes e a Alemanha no seu costumeiro 4-2-3-1, o mesmo (e praticamente da mesma forma) usado até hoje. Para relembrar esse duelo no aspecto tático, indico a leitura do post de Eduardo Papke Rocha, no Nó Tático, sobre a partida (https://notactico.blogspot.com.br/2011/08/analise-tatica-alemanha-x-brasil.html#.UIDiz4aoW1s).

Nesse ano que se passou, muita coisa mudou para o Brasil de Mano Menezes. No time alemão, ao contrário, não mudou quase nada.  Outro dia lancei aqui o questionamento de como seria a disputa do 4-6-0 brasileiro contra o 4-6-0 espanhol, desconsiderando as contusões e imaginando o duelo em campo neutro, visto que Mano já indicou ser o time que enfrentou Iraque e Japão (com alternância para o 4-2-3-1 com referência de área quando necessário) a equipe base que pretende utilizar na Copa das Confederações. A maioria entendeu que o padrão tático espanhol provavelmente derrotaria a equipe em formação do Brasil.

Atendendo um pedido do amigo Raniery Medeiros, agora faço outra pergunta para vocês: Quem venceria caso Brasil e Alemanha jogassem hoje? Do time titular que enfrentou o Japão, apenas quatro jogadores participaram da partida contra a Alemanha no ano passado. Mudamos o goleiro, os laterais, um zagueiro, quase todo o meio e parte do ataque. Isso sem contar o sistema tático, totalmente novo para o time e também para os preceitos de nosso futebol. Na Alemanha, praticamente nenhuma novidade. A titularidade de Reus (justa e merecida) no lugar de Podolski parece ser a única mudança real da equipe de Löw, que mantém um rodízio interessante com seu elenco.

Quem venceria esse duelo hoje? O 4-6-0 canarinho, com dinâmica estratégica de 4-2-2-2 ou o 4-2-3-1 assimétrico dos alemães? O Brasil evoluiu taticamente? Estamos melhores? O padrão da seleção alemã é o mesmo? O que vocês acham? (Publicado no Facebook no dia 19/10/2012)

 

4-6-0 brasileiro x 4-2-3-1 assimétrico e com centroavante dos alemães: contra a Alemanha, um otimismo maior com relação ao Brasil. Como comentado no grupo, equipe de Löw também possuí uma ótima safra de jovens atletas.

 

 

 

 

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Victor Lamha de Oliveira

 

 

Tópico: JOGOS HIPOTÉTICOS: BRASIL CONTRA ESPANHA E ALEMANHA

Re:Tatica

Victor Lamha de Oliveira | 21/10/2012

Grande Jhons Eloi! Muito bom recebê-lo aqui no Painel! Nesses jogos difíceis e contra seleções com padrão tático superior, um primeiro volante pode proteger melhor o sistema defensivo, o que não implica na escalação de um atleta desqualificado tecnicamente. Luiz Gustavo é um nome excelente. Entretanto, esse Brasil sem primeiro volante, com Paulinho e Ramires alternando no apoio ao ataque, ficou interessante. Se fosse o Brasil jogasse hoje, contra Espanha ou Alemanha, apostaria em Paulinho e Ramires! Abraço!

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